Cumbuca Bares e Butecos de Campinas
Balcão de boteco - Cumbuca - Guia dos Bares e Botecos de Campinas

O Cumbuca é o guia lírico e sentimental dos bares e butecos de Campinas.

O que fazemos?

Desbravamos a “baixa gastronomia” de Campinas visitando os estabelecimentos e compartilhando as ótimas opções que essa culinária mais popular e tradicional vem nos brindar. Não julgamos os bares e botecos, nem os petiscos ou a comida oferecida. Queremos sim, valorizar sua autenticidade. Buscamos histórias, personagens, a simplicidade da culinária e das receitas passadas de geração em geração, onde muitas vezes os responsáveis, artistas no que fazem, são simples cozinheiros, os próprios donos do boteco ou seus familiares.

 

Para o Cumbuca, o boteco é um dos elementos fundadores da brasilidade, tão nosso quanto a cantina é italiana, os pubs ingleses e os cafés são franceses. Parte da cultura brasileira nasceu e se prolifera em meio às conversas intermináveis, regadas à cerveja e cachaça, que atravessaram noites e nos deram uma identidade nacional.

O botequim nos fez brasileiros na medida em que proporcionou uma experiência cultural num espaço de convívio essencialmente democrático, frequentado por gente de todas as idades, etnias e classes sociais.

Você quer conhecer e sentir Campinas?

Apóie seus cotovelos num balcão de fórmica, sente-se numa mesinha de alumínio e beba em companhia de um desconhecido.

Vai cumbucar! Não sabe por onde começar? Fizemos uma seleção dos botecos imperdíveis, a Seleção do Cumbuca.

Por que Cumbuca?

Segundo o bom e velho Aurélio, cumbuca é uma vasilha feita de cabaça ou barro, geralmente funda. Mas, para nós, tem outro significado.

No Brasil existe uma árvore chamada sapucaia que dá um fruto em forma de cumbuca. Quando amadurece, a cumbuca desprende pequenas castanhas – pelas quais os filhotes de macacos são fascinados. Mas, quando os macaquinhos metem a mão dentro do fruto, ficam presos já que a castanha não passa pelo buraco. Só conseguem tirar a mão quando abandonam o fruto. Uns mais egoístas e teimosos não largam a castanha e passam dias sem poder descascar a banana. O macaco velho, experiente, sabe onde põe a mão porque já provou da armadilha. Vem daí o ditado que diz que “macaco velho não mete a mão em cumbuca”. Pra nós, o butequeiro profissional é um macaco velho porque não há melhor escola de vida e humanidade que o boteco.

Um pouco da história do Cumbuca

O Cumbuca Campinas entrou no ar em outubro de 2004. Desde sua primeira versão, criada pelos companheiros de copo Lucas Vega, Bruno Ribeiro e Roberto Goulart Junior, vêm mantendo um guia de botecos, bares e botequins da cidade. Nosso objetivo sempre foi fazer com que as pessoas conheçam novos lugares e frequentem o boteco.

O site, entre 2008 e 2009, produziu pouco pois todos seus integrantes tiveram que se recuperar dos primeiros anos que arrebataram fígados, estômagos, esôfagos e outros órgãos que nem sabíamos que tínhamos.

Voltamos em 2010 com mais calma, todos sobreviveram, e aos poucos fomos ampliando o guia, visitando praticamente um boteco novo por semana. Lançamos o Manifesto pelos bares, botecos e botequins de Campinas.

Em 2012 renovamos o site e em 2013 atingimos a marca, tão sonhada pela equipe, de 365 opções de bares e botecos no guia, com uma opção para cada dia do ano. Se Salvador tem 365 igrejas, descobrimos que Campinas tem muito mais botecos e por isso e continuamos nosso sacerdócio.

Em 2014 o Cumbuca celebrou 10 anos de existência com dois dos fundadores, Lucas Vega e Roberto Goulart Junior ainda à frente do projeto. Lançamos uma Seleção dos Melhores Butecos de Campinas que virou tradição do site.

Veio a famigerada pandemia e não pudemos frequentar os butecos como gostaríamos. Pedimos comida em casa (uma merda não poder comer com o cotovelo no balcão do bar, conversando com o dono da receita!)… lançamos o Guia Buteco Lá em Casa para divulgar os estabelecimentos que continuaram a luta com as entregas ou retiradas no bar e, por sorte, sua grande maioria superou e sobreviveu a esse inferno.

Em 2022 voltamos a circular, pegar ritmo de jogo e já conseguimos a jogar os 90 minutos se não precisarmos correr muito.

Vários confrades de balcão nos brindaram com dicas, textos bacanas e dividiram com a gente bons e maus petiscos, cervejas e sais de frutas, agradecemos a eles:

Adriana Menezes, Adriano Dias, Adriano Rosa, Andrea Nuñez, Bruno Ribeiro, Cristiano Barbosa, Helder Bittencourt (in memoriam), Leo Nakamoto, Lívia Mota e Natália Moretti (as @manas.escritas), Luiz Fernando Hirayama, Maguila Moreira, Paulo Reda, Quel Hatamoto, Roberto José de Oliveira – o Manguaça, entre outros companheiros.

 

Confrades das Cumbucadas: Lucas Vega, Adriano Rosa, Cristiano Barbosa, Roberto Goulart Junior e Adriano Marcondes Dias.

Quem faz o Cumbuca

Junior (Roberto Goulart Junior)

Começou cedo sua vida nos botecos acompanhando seu avô Rosino. Ficava ouvindo as conversas de balcão tomando sodinha ”vanucci” e comendo pipoca ”vovozinha”, vício que nunca mais largou. Pulou pelos galhos da publicidade e foi parar no canudo em antropologia. Quando não está trabalhando nesse boteco faz um bico na Communitas Comunicação e quebra uns galhos na cozinha.

jr@cumbuca.com.br

Moacyr Moreira

Sobrinho do fundador Maguila Moreira, Moacyr cursou jornalismo. Durante a pandemia fez a linha de frente da visitação aos butecos, iniciando os trabalhos como estagiário da equipe. Como não sobrou ninguém no grupo (felizmente nada relacionado à Covid), assumiu a cadeira de redator chefe do site. 

Roni (famoso ilustrador/criador do macaco do Cumbuca)

É da safra de 1971. É ilustrador, autônomo de estilos inumeráveis, nenhum permanente como o atual. Parece até um cara normal, este nosso criador de macacos que desenhava num jornal.